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Planejamento pode reduzir em até 15% o valor da obra

abr 7, 2016


Sinaenco-MG defende o planejamento e a contratação adequada de projeto executivo para uma boa execução da obra 

É muito comum no Brasil vermos construções que não possuem projetos, pois são encarados como algo simples ou desnecessário. No entanto, essa é uma das etapas mais importantes de uma reforma ou obra, uma vez que é nela que se define o acondicionamento de espaços, dimensão e especificações técnicas. A fase de elaboração de um projeto é essencial para a boa execução de uma obra, uma vez que é muito mais fácil mudá-lo do que alterar o espaço físico depois de pronto.

As formas de contratação de projetos de arquitetura e engenharia e suas implicações na qualidade do empreendimento são temas recorrentes entre os profissionais da área. Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva de Minas Gerais (Sinaenco-MG), Lucas Ribeiro Horta, o que define um bom projeto é estar amparado no saber técnico e na experiência. “O projeto executivo é tido como instrumento único e insubstituível para se obter obras de qualidade”, enfatiza.

Para Horta, um dos grandes problemas é a ditadura do curto prazo, desconsiderando o tempo de maturação do projeto, que é muito importante. “A execução pode até ser boa, mas se o projeto for deficiente, os problemas surgirão mais à frente”, afirma. O presidente diz também ter opinião contrária à contratação do projeto pelo preço mínimo. “Contrata-se o projeto pelo valor mais baixo, não levando em conta o compromisso com a qualidade das empresas de arquitetura e engenharia e desvalorizando os profissionais mais experientes. Não que seja uma regra, mas deve ser desmistificado”, reforça.

Horta conta que a economia na contratação do projeto pode gerar gastos futuros. “Projetos mal elaborados podem levar a erros de execução, representando custos altos que virão a superar o valor economizado a princípio”, diz. Para ele é altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou um engenheiro civil, de forma a se ter um projeto bem elaborado.

Obras Públicas – Não faltam exemplos relacionando atrasos em obras públicas a questões em seus projetos. Modificações que podem ser feitas por conta de duas leis, a 8.666/93 (Lei de Licitações) e a 12.462/2011 (Regime Diferenciado de Contratações ou RDC), transferem às construtoras e empreiteiras a responsabilidade de fazer o projeto executivo de arquitetura. Isto porque permitem que as licitações para a escolha das empresas que executarão a obra sejam feitas apenas com base no projeto básico, no caso da Lei de Licitações ou do anteprojeto, no RDC.

Para Horta, toda obra tem seus imprevistos. No entanto, a falta de um projeto completo só reforça essa possibilidade, dando margem a um conjunto de falhas que implicam desperdício de tempo e de recursos. “Com um projeto executivo bem feito, a construtora sabe os custos que vai ter e como executar a obra, sem precisar fazer estimativas de orçamento, nem jogar os preços para o alto”, explica.

No caso das obras públicas, muito tempo é perdido em função de não serem pensadas com antecedência. “É notório o pouco esforço que costuma ser dedicado no Brasil às fases de planejamento. Em alguns países, como a Alemanha e Japão, por exemplo, a fase de planejamento chega a demorar até a metade do tempo total do prazo de execução da obra”, exemplifica.

Se compararmos com o Brasil, normalmente, só um quinto do tempo é dedicado às etapas iniciais. “No Brasil, muitas obras podem ser iniciadas apenas com um projeto básico”, lamenta Horta. “Sem detalhamento, é normal que surjam situações não previstas, exigindo mudanças no cronograma e mais dinheiro para a execução. Por isso que muitas obras não vão para a frente e precisam sofrer modificações por causa da demora na execução e pouca dedicação no planejamento”, finaliza. 

 

 

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