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Comunicação pós-pandemia: entre a infraestrutura digital, a fragmentação da atenção e o desafio da credibilidade

set 2, 2025


Em 2025, a ETC Comunicação celebra 24 anos de trajetória acompanhando — e muitas vezes antecipando — as grandes transformações da comunicação corporativa. Da era dos releases impressos às estratégias digitais integradas, nosso percurso reflete a própria evolução do setor. Para marcar esta data, o nosso CEO, Jihan Kazzaz, compartilha reflexões sobre os dilemas e oportunidades da comunicação no presente. Esta celebração é, portanto, também um convite a refletir sobre o futuro da comunicação — um futuro que seguimos ajudando a construir com visão estratégica, inovação e compromisso com resultados.


A pandemia de 2020 redefiniu os contornos da vida social e corporativa, tornando o digital uma infraestrutura essencial de sobrevivência. Plataformas de videoconferência, eventos online e canais digitais de consumo deixaram de ser complementares para ocupar o centro da experiência coletiva. Foi no ambiente virtual que empresas preservaram vínculos, redesenharam serviços e sustentaram narrativas de resiliência.

Nesse processo, a comunicação corporativa, historicamente vista como periférica em muitas organizações, ascendeu ao estatuto de função estratégica, tão indispensável quanto logística ou capital financeiro. A esfera pública, para usar a expressão habermasiana, migrou de forma quase integral para o espaço digital — e isso redefiniu não apenas os meios, mas também a natureza do diálogo social.


TikTok e a Comunicação Fragmentada


Nos anos seguintes, a ascensão meteórica do TikTok consolidou a lógica da atenção fragmentada. Narrativas hipercondensadas, de poucos segundos, passaram a disputar o imaginário coletivo, obrigando organizações a traduzir mensagens complexas em formatos breves e visualmente impactantes.

Essa mudança não foi meramente estética: ela inaugurou um regime comunicacional marcado pela volatilidade e pelo fluxo rizomático, em que diferentes narrativas coexistem e se anulam em velocidade vertiginosa. O poder comunicacional, nesse novo ecossistema, não reside apenas no conteúdo, mas na capacidade de ler tendências, programar redes e disputar relevância em microtempos.


Inteligência Artificial Generativa e o Futuro da Produção de Conteúdo


Se a fragmentação já impunha desafios, a popularização da inteligência artificial generativa, a partir de 2023, intensificou ainda mais as tensões. Ferramentas capazes de criar textos, imagens, áudios e vídeos em escala industrial democratizaram a produção de conteúdo, mas também a banalizaram.

O que antes era escasso — a capacidade de produzir narrativas convincentes — tornou-se abundante, diluindo fronteiras entre o humano e o algorítmico.

“Ao mesmo tempo em que ampliou a personalização e a velocidade, a IA trouxe à tona o risco da homogeneização e da perda de singularidade discursiva” comenta Jihan Kazzaz, SEO da ETC Comunicação.


Credibilidade em Crise: O Desafio da Confiança na Comunicação Digital


É nesse ponto que emerge o problema da credibilidade. A proliferação de conteúdos sintéticos, falsificações hiper-realistas (deepfakes) e a disseminação sistemática de desinformação corroeram a confiança nas mensagens circulantes. Em um ambiente saturado por informações de origens opacas, a dúvida sobre o que é autêntico e o que é artificial tornou-se experiência cotidiana.

A consequência é paradoxal: nunca houve tanta comunicação, mas nunca estivemos tão próximos da desconfiança generalizada. O ativo mais escasso não é mais a atenção, mas a confiança.


ETC Comunicação: Estratégia 360° para Confiabilidade e Relevância


Nesse cenário de tensões que a atuação da ETC Comunicação se reafirma. Produzir conteúdo qualificado, validado e relevante tornou-se uma necessidade estratégica para empresas que buscam não apenas visibilidade, mas legitimidade.

“Nossa prática de comunicação 360 graus — que integra imprensa, digital, relacionamento, gestão de crises e análise de dados — é hoje diferencial para organizações que desejam navegar nesse ambiente fragmentado sem perder coerência. Mais do que distribuir mensagens, nosso papel é oferecer confiabilidade e segurança reputacional, ajudando marcas a sustentar vínculos de confiança em meio à incerteza e ao ruído.” explica Jihan.


A comunicação pós-pandemia, portanto, não pode ser reduzida a tática de marketing ou produção massiva de conteúdo. Ela deve ser pensada como governança, inteligência estratégica e ativo de valor intangível.

O futuro das organizações dependerá menos da quantidade de informação que circulam e mais da capacidade de oferecer mensagens consistentes, éticas e socialmente relevantes.

É nesse equilíbrio entre inteligência algorítmica e sensibilidade humana, inovação e ética, velocidade e credibilidade que a ETC Comunicação constrói sua relevância e projeta os próximos capítulos.



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